Libertados os dois reféns da agencia do BES em campolide. Segundo informação da Agência Lusa em http://www.lusa.pt/lusaweb/ diz-se o seguinte e citamos:
Os dois homens que hoje sequestraram dois reféns no assalto a um banco em Campolide, em Lisboa, foram abatidos no momento da libertação dos reféns, disse à agência Lusa fonte policial presente no local.
Damos os especiais parabéns à “fonte policial” que mais uma vez passou a informação à Lusa, pelo menos um quarto de hora depois dos acontecimentos.
A todos os que assistiram pela TV foram colocados panos pretos para impedir o acesso visual, mas a Lusa é a Lusa. Desta operação fica-nos mais uma vez a forama como a nossa policia actua, as opiniões ficarão para cada um, mas no nosso entender, se cada um que rouba tem de ser abatido, metade do nosso pais estaria no cemitério... não no do alto de S. João, mas talvez no do Altissimo de S. Bento.
VIVA PORTUGAL, PAIS DA BOA INFORMAÇÂO!
Agora vou tomar uma Renie e tentar dormir um bocado porque amanhã trabalho...
De Zé da Burra o Alentejano a 8 de Agosto de 2008 às 15:01
Lamento o resultado da acção policial: um morto e o ferido grave. Mas a polícia está de parabéns, pelo menos não houve danos em gente inocente (chamados danos colaterais).
As reduzidas penas que de momento a justiça portuguesa aplica fazem aumentar a criminalidade em geral, até só por isso pedem-se penas mais duras para todos os crimes com violência, mas, infelizmente os sucessivos Governos só se preocupam com a despesa que é manter os criminosos na cadeia e nem sequer têm em conta os custos para toda a sociedade que é mantê-los cá fora.
A criminalidade só parece ser baixa porque as estatísticas estão erradas: os portugueses já não acreditam na justiça, pois sabem que ainda que sejam capturados os criminosos vêm rapidamente para a rua e depois as vítimas podem ficar à mercê de represálias, por isso já nem se queixam e assim não constam nas estatísticas. Como todos nós já reparámos, os testemunhos são frequentemente pouco esclarecedores: "ninguém viu bem, ninguém ouviu, não reconhecem o criminoso, etc". A razão é também o medo, o medo de represálias por parte dos criminosos. Querem mais provas reparem como vítimas e testemunhas têm hoje frequentemente o cuidado de esconder a cara quando falam para a televisão: têm medo de serem reconhecidas e depois paguem por falar.
Outro motivo porque a criminalidade é baixa em Portugal é a extrema demora dos julgamentos que levam à prescrição de crimes. São crimes que não existiram, não deu lugar a sentença nem a pena. Agora pretende-se aligeirar ainda mais o sistema: mandando para a rua todos os que recorram da sentença. A lógica é errada: A sentença deveria valer até que houvesse outra em contrário. Deixar sair os criminosos é possibilitar-lhes a fuga.
Não podemos é cair na tentação de associar o crime aos estrangeiros: não pode haver tratamento diferenciado para os criminosos portugueses e outros.
Zé da Burra o Alentejano
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